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A propósito dos "stencils"

Direito à liberdade de pensamento de consciência e de religião;

Direito à educação;

Direito de participar livremente na vida cultural da comunidade.

in carta dos Direitos Humanos.

A propósito também do 3º período estar aí às portas, e a propósito do nosso projecto estar a  entrar na "recta final", queremos explicar-vos melhor a tal ideia dos "stencils". Iremos homenagear seis figuras de diferentes áreas culturais e artísticas, através da técnica do "stencil", que posteriormente vamos incorporar na pintura final. Sendo o tema de Área de projecto do 12º ano Os Direitos Humanos, achámos por bem destacar figuras que contribuem diariamente para o desenvolvimento da "visão" dentro da nossa sociedade. A nossa escolha, porém, não foi por vezes a mais óbvia. Quisemos homenagear pessoas da nossa  geração, e que fossem portugueses, acabando com o (perdoem-nos) maldito conceito de reconhecimento após morte. Dando voz a personalidades para alguns já muito conhecidas, e também pondo "na ribalta" novos talentos. Já agora desvendamos que uma das nossas metas é convidar cordialmente estas seis figuras a virem participar no Dia "D"! O critério de selecção não se restringiu só à nossa opinião, procurámos outras perspectivas e entrámos em contacto com os professores de cada departamento da ESO, aos quais desde já agradecemos a colaboração, e por fim subtemos um inquérito "online". O resultado está à vista. Não queremos de todo impor estas figuras e dizer que são as melhores de cada área, o nosso objectivo é expor e celebrar o talento e o trabalho português da actualidade. Desfrutem (:

 António Damásio - Ciências

Médico neurologista e investigador português, nascido em 1944 e radicado nos EUA desde 1975, é director do Departamento de Neurologia da Universidade de Iowa, com categoria de Van Allen Professor e catedrático, para além de leccionar como Adjunct Professor no Salk Institut, na Califórnia. No Iowa, com sua mulher, Hanna, promoveu a criação de uma importante unidade de investigação para o conhecimento da actividade cerebral e suas relações com a memória, linguagem, emoções e os mecanismos de decisão. Trata-se de um dos principais laboratórios de neurociências cognitivas - relação cérebro-mente - do mundo científico.

Damásio é também um conhecido conferencista da especialidade, tendo apresentado comunicações de grande qualidade em reputadas instituições científicas, seminários e congressos nos EUA. Desde 1981, é "maître de conférences" em neurologia do comportamento na famosa Universidade de Harvard, no mesmo país. É também membro de diversas academias e instituições americanas e europeias, como a National Academy of Sciences, a American Academy of Neurology e a European Academy of Sciences and Arts, para além da Academy of Aphasia e da Behavioral Neurology Society, das quais foi presidente. A sua investigação tem sido determinante na especialidade da neurologia - em que é um dos mais importantes cientistas do mundo - o que tem proporcionado a António Damásio uma série de distinções e prémios nos EUA e na Europa. Em 1990 recebeu da American Medical Association o prémio William Beaumont, sendo galardoado também com o Golden Brain Award em 1995.

Neste ano, a revista americana Time dedicou-lhe uma capa e um artigo de oito páginas. Em Portugal, conjuntamente com sua mulher, foi distinguido com o Prémio Pessoa em 1992. São inúmeros os seus artigos publicados em revistas científicas, para além das suas comunicações em reuniões e congressos internacionais, mas Damásio tem também brilhado em publicações de maior envergadura e voltadas para um público mais vasto. Uma delas, O Erro de Descartes, saído do prelo em 1995, foi um êxito de vendas, tendo sido traduzido para 17 idiomas. No Outono de 1999, lançou o livro, The Feeling of Happens, cujo título português é O Corpo e a Emoção na Construção da Consciência e em 2000 lançou o livro O Sentimento de Si. A sua obra mais recente é O Livro da Consciência, publicado em Setembro de 2010.

Gonçalo M. Tavares - Literatura

É professor de Epistemologia na Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade Técnica de Lisboa, e como escritor, mostra-se um autor multifacetado, pois a sua escrita não se resume a um único tipo de texto, deambulando por entre a poesia, o romance e outros géneros literá­rios. Nasceu em 1970 em Luanda. Passou a sua infância em Aveiro.

Publicou a sua primeira obra em Dezembro de 2001. Editou romances, contos, ensaios, poesia e teatro. Em Portugal recebeu vários prémios, entre os quais: o Prémio José Saramago 2005 e o Prémio LER/Millennium BCP 2004, com o romance Jerusalém; o Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores “Camilo Castelo Branco” com Água, Cão, Cavalo, Cabeça.

Prémios internacionais: Prémio Portugal Telecom 2007 (Brasil); Prémio Internazionale Trieste 2008 (Itália); Prémio Belgrado Poesia 2009 (Sérvia); Nomeado para o Prix Cévennes 2009 – Prémio para o melhor romance europeu (França). Os seus livros estão a ser editados em trinta e cinco países. Jerusalém foi o romance mais escolhido pelos críticos do jornal Público para “Livro da Década”. Os seus livros deram origem, em diferentes países, a peças de teatro, peças radiofónicas, curtas-metragens e objectos de artes plásticas, dança, vídeos de arte, ópera, performances, projectos de arquitectura, teses académicas, entre outras obras. Dos seus livros menionam-se ainda Uma Viagem à Índia e a colectânia O Bairro, entre muitos outros.

Paula Rego - Artes Plásticas

Iniciou os seus estudos no Colégio Integrado Monte Maior, em Carcavelos, seguindo para a St. Julian's School, onde os professores cedo lhe reconheceram o talento para a pintura. Partiu para Londres, onde estudou na Slade School of Fine Art, até 1956. Conheceu o pintor Victor Willing, com quem se casou em 1959. Entre 1959 e 1962 viveu na Ericeira. Numa ida a Londres, conheceu o pintor Jean Dubuffet, referência determinante na sua criação artística, usualmente definida como Arte bruta.

Ao longo da década de 1960 assina exposições colectivas em Inglaterra e, em 1966, entusiasma a crítica ao expor individualmente na Galeria de Arte Moderna da então Escola de Belas-Artes de Lisboa.
Em 1975 torna-se bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian para fazer pesquisa sobre contos infantis, e figura com onze obras na exposição Arte Portuguesa desde 1910 quatro anos depois, apresentando um trabalho dominado pelas colagens. 

A obra literária de George Orwell inspira-a no painel Muro dos Proles , com mais de seis metros de comprimento, onde estabelece um paralelismo com as figuras de Hieronymus Bosch. Em 1987, Paula Rego assina com a galeria Marlborough Fine Art, o passo que lhe faltava para a divulgação internacional. A morte do seu marido, também nesse ano, é assinalada em obras como O Cadete e a Irmã, A Partida, A Família ou A Dança, de 1988. A convite da National Gallery, em 1990, vai ocupar um ateliê no museu e pintar várias obras inspiradas na colecção. Desse período destaca-se Tempo – Passado e Presente (1990-1991).

Em 1994, partilha a sua consciência cívica em Aborto (1997-1999), numa crítica ao resultado do primeiro referendo a essa matéria, realizado em Portugal em 1997.Das distinções que recebeu, salienta-se o Prémio Celpa/Vieira da Silva de Consagração e o Grande Prémio Soquil. Em Junho de 2010 recebeu da Rainha Isabel II a Ordem do Império Britânico com o grau Dama Oficial, pela sua contribuição para as artes.

Nelson Évora - Desporto

Nasceu em 1984 na Costa do Marfim. Com apenas 5 anos muda-se para Portugal e fixa-se em Odivelas. Aos 10 anos, ingressa no Odivelas Futebol Clube, e salta 1,64m no salto em altura quando ele próprio media pouco mais de 1,40m. Nesse escalão havia o Troféu Nuno Nogueira atribuído depois a Nelson. Pouco depois foi convidado pelo Benfica a ingressar no clube e, graças às melhorias das condições de treino, Nelson começou a revelar o seu talento e as suas aptidões físicas na disciplina de saltos.

Aos 15 anos, uma grave lesão num joelho fez-lhe ter medo do salto em altura, mudando-se para os saltos horizontais. É assim que se explica que em juvenil de 1º ano não tenha melhorado no salto em altura. Contudo, no salto em comprimento aproxima-se dos 7m e no triplo dos 15m. Na segunda época de juvenil, Nelson salta 7,55m no comprimento e 16,15m no triplo salto. Representa pela primeira vez Portugal no Festival Olímpico da Juventude Europeia, trazendo logo uma medalha de ouro na prova de salto em comprimento.

Completando os 18 anos em 2002, Nelson opta por se naturalizar português esclarecendo que é em Portugal que está a sua vida, e que se sente mais português que cabo-verdiano ou marfinense. E, só como júnior começa a inscrever o seu nome nos recordes nacionais portugueses. É também como júnior que Nelson Évora passa pelo F.C. Porto e se mostra um atleta de futuro a nível mundial. Em 2002 participa no Campeonato Mundial de Juniores em Kingston (Jamaica), atingindo o sexto lugar no triplo salto mas aquém do seu recorde pessoal, fazendo 15,87m. E em 2003, é duplo campeão europeu de juniores em Tampere (Finlândia): no salto em comprimento e no triplo salto com 7,83m e 16,43m, respectivamente.

Em 2004, voltou para o Sport Lisboa e Benfica, mas foi um ano marcado por uma lesão que quase impedia a sua presença nos prestigiantes Jogos Olímpicos que se desenrolaram em Atenas. No entanto, fez uma recuperação fantástica a tempo de participar, só não conseguindo chegar à marca de acesso à final. Mas mesmo assim, esta presença foi proveitosa para Nelson ganhar experiência e sobretudo para sentir de perto as grandes emoções que se vivem numa competição deste nível.

Em 2001, Nelson dá definitivamente o pulo para o grande circuito mundial quando em Fevereiro num dos primeiros encontros internacionais de pista coberta, ganha em Moscovo, batendo o recorde nacional pertencente a Carlos Calado e ficando, durante algumas semanas como líder mundial com a marca de 17,19m. Em Moscovo, Nelson participaria ainda no Campeonato do Mundo em Pista Coberta, no qual alcançou o sexto lugar. Também em 2006, esteve no Campeonato Europeu em Gotemburgo acabando em quarto lugar no triplo-salto com a marca de 17,07 metros (na eliminatória tinha feito 17,23- novo recorde nacional). Ficou ainda em sexto no salto em comprimento com a marca de 7,91 metros.

No ano de 2008, Nelson Évora apontou desde logo os Jogos Olímpicos como o seu grande objectivo da época pelo que encarou os Mundiais de Pista Coberta em Valência como uma mera fase, classificando-se em terceiro lugar longe das marcas usuais (17,27m). Até ao Jogos Olímpicos, Nelson foi-se aproximando da forma ideal e em Pequim realizou um dos seus sonhos de criança: ser Campeão Olímpico. Numa prova debaixo de más condições atmosféricas, Évora respondeu sempre aos ataques dos seus adversários, acabando com a competição ao 4º ensaio, saltando 17,67m.

Em 2009, Nelson Évora dispensou de participar no Campeonato Europeu de Pista Coberta para poder preparar melhor a época de Verão. Começou essa parte da época brilhantemente no Brasil, com 17,66m, e depois na Taças das Nações Europeias, com 17,59m num belo duelo com Philips Idowu, no qual Nelson saiu vitorioso. Contudo, nos Campeonatos do Mundo de Berlin Idowu seria mais forte e Nelson nunca conseguiu responder como queria, ficando-se pelos 17,55m. Foi a primeira vez que Nelson ganhou uma medalha de prata em competições internacionais.


Eunice Muñoz - Teatro

Nasce em 1928 em Amareleja, e com apenas 5 anos começou a encarar o público na pequena companhia teatral da sua família. Não muito depois, aos treze, inicia-se na Companhia Rey Colaço/ Robles Monteiro, com a peça "Vendaval", de Virgínia Vitorino.Termina o curso do Conservatório Nacional de Teatro com média final de 18 valores e, algum tempo depois, chega a interromper a profissão para trabalhar numa loja de cortiça.

Após o regresso, já em 1965, na Companhia Portuguesa de Comediantes, de Raul Solnado, torna-se a actriz dramática mais bem paga até então. De entre as mais de 60 peças que interpretou, destacam-se Mãe Coragem e os Seus Filhos, de Bertholt Brecht, As Criadas, de Jean Genet, A Casa do Lago, de Ernest Thompson, ou Miss Daisy, de Alfred Uhry. Nesta última, em 2006, actuou pela primeira vez na casa a que deu nome, o Auditório Municipal Eunice Muñoz, em Oeiras.

Teve inúmeras participações em televisão e cinema, foi condecorada pelo Presidente da República da altura, Mário Soares, e é, como ser humano, reconhecida por todos os que com ela colaboraram. Em 2006, foi apontada no livro 30 Mulheres como a mais talentosa mulher portuguesa. Aos 82 anos mantém-se activa no mundo do espectáculo, e actualmente podemos encontrá-la no Teatro Experimental de Cascais a interpretar a peça O Comboio da Magrugada de Tennessee Williams. 

Mariza - Música


Nasceu em Moçambique, mas vive em Portugal desde os três anos. Mariza é uma moçambicana com a alma moldada na Mouraria - “vivi num bairro típico de Lisboa e sempre cantei o fado, eu sei o que é, entendo-me nele” -, foi neste bairro que ouviu os primeiros fadistas, muitos, tantos que não se recorda de todos os nomes e os seus rostos esfumam-se na memória, mas estas “reminiscências sobrevivem no meu cantar”. Assim, aos cinco anos aprendia letras através de autênticas bandas desenhadas feitas pelo pai e participava já, ocasionalmente, em sessões de Fado.

Este envolvimento fadista existiu desde sempre, mesmo se a sua voz se fez ouvir noutros ritmos, mas a distância de Lisboa trouxe-a ao fado mais convicta do que nunca e esse empenhamento foi notado quando em 2001 edita o seu primeiro álbum, Fado em mim. Os títulos dos seus álbuns explicam sempre a sua atitude e forma de estar.   Nesse mesmo ano a BBC Radio 3 considera-a Melhor Artista Europeia na área de World Music, Mariza tinha já conquistado os britânicos aquando da sua actuação no programa de Jools Holland, considerada uma das melhores, razão pela qual foi incluída no DVD comemorativo do lendário programa da BBC TV. Em Março de 2003 recebe o galardão das mãos de Michael Nyman, no Hackney’s Ocean que fez silêncio para a ouvir cantar.
  
 Na primavera de 2003 é lançado o seu segundo álbum, Fado Curvo, e, se o fado tal como destino não é uma linha recta, logo “o fado não está encerrado em limites”. Mariza confirma todos os prognósticos feitos. A crítica alemã volta a distingui-la com a Deutscheschalplatten. O álbum atinge o 6º lugar no Top Billboard de World Music. “Tratar o fado com respeito e dignificá-lo” são os lemas que a fadista cumpre. O álbum junta aplausos da crítica e público tanto em Portugal como no estrangeiro. A fadista esgota o Queen Elizabeth II Hall, em Londres, a Alte Oper de Frankfurt, o Centro Cultural de Belém, o Théâtre de La Ville, em Paris, entre outros palcos em sucessivas digressões pela Europa e América do Norte.
  
Ainda em 2003, foi escolhida pelo Reino da Dinamarca para ser uma das embaixadoras internacionais da obra e do espírito de Hans Christian Andersen. A notabilidade alcançada pela fadista tanto em Portugal como e no estrangeiro foi uma das razões da escolha para além de no fado, tal como na obra de Hans Christian Andersen, haver uma melancolia de forma poética que se tornou universal. Em 2005 lança o álbum Transparente, e em 2008 o aclamado Terra. O seu trabalho mais recente intitula-se de Fado Tradicional (2010).

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21. Abril. 2011 - Contornos, contornos...




Antes das amêndoas e dos ovos de chocolate ainda houve tempo para adiantar algum trabalho, terminámos hoje os contornos a preto nos desenhos do 1º piso. Mal começe o 3º período vamos trabalhar na parede do 2º piso para a pintura ficar completa; ainda nos falta desenhar a continuação dos "tentáculos" e aplicar os stencils que vão ser o último passo de todos. A pintura do 2º piso só ainda não está acabada porque estamos à espera que cheguem tijolos e tábuas fortes de madeira para nos podermos apoiar e chegar aos pontos mais altos que englobam as escadas, uma espécie de andaime improvisado, por asim dizer. Como podem ver nesta última foto o desenho não acaba ali no meio! De resto, está tudo em andamento! O nosso grande dia "D" está quase a aproximar-se, ainda não podemos garantir datas, mas será em meados de Maio e prometemos muitas surpresas pelo meio!
Boa Páscoa! :D 


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8. Abril. 2011 - O grupo ZURUKU junta-se à OPERAÇÃO TAKE OFF THE MASK!

 Recebemos orgulhosamente o  desafio, por parte dos TAKE OFF THE MASK, de caracterizar alunos e alunas para a grande operação do dia do abraço grátis! Eis os bastidores:
















"Toca a dar abraços!!!" (:

E obrigada aos TAKE OFF THE MASK pelo convite!

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6. Abril. 2011 - Os remates finais










Hoje começámos a contornar a preto os coloridos "tentáculos" que já andam a mudar os ares do Pavilhão A3A! O preto resulta bem porque faz sobressair ainda mais as cores vivas. Como podem ver, o desenho já se começa a compor, mas nem sequer está perto de ficar terminado... A próxima "vítima" é a parede do 2º andar. Fiquem atentos! (;

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1. Abril. 2011 - Entrada triunfante do verde!













Mais uma manhã inteirinha de pinturas. Esperamos que esteja a ficar do vosso agrado! =D

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